MAPUTO, 25 DE JUNHO DE 2022 – Mensagem da Senhora Directora Geral da ANAC, Celmira da Silva por ocasião da condecoração do Engenheiro Roberto Zolho.

Leia na integra a mensagem a seguir:

Hoje estamos em Festa.

Estamos duplamente felizes:
Primeiro pela celebração dos 47 anos da Independência de Moçambique.
Segundo: Pela Condecoração do Nosso Colega Roberto Zolho com a Medalha de Mérito do Ambiente.
Parabéns Dr Roberto Zolho pela Reconhecido Mérito.
Está de Parabéns a Geração de Ouro da Conservação. Esperamos beber de vós pois um Conservacionista nunca reforma.
Bem Haja Dr. Roberto Zolho!
Celmira da Silva
Directora Geral da ANAC

MAPUTO, 01 DE JULHO DE 2022 – O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, dirigiu nesta sexta-feira, 01 de Julho de 2022, no Parque Nacional do Zinave, província de Inhambane, a cerimónia das celebrações do 20º aniversário da declaração da Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo (ACTFGL).

O tratado para o estabelecimento da ACTFGL foi assinado, a 10 de Novembro de 2000, pelos chefes de Estados de Moçambique, África do Sul e Zimbábwe e abrange os Parques Nacionais de Banhine, Limpopo e Zinave em Moçambique, Kruger na África do Sul e Gonarezhou no Zimbábwe e tem uma extensão de 100.000 quilómetros quadrados.
Durante o evento, o Presidente da República contemplou os rinocerontes em boma, bem como visitou a exposição do Parque Nacional do Zinave.

O Parque Nacional do Zinave é administrado desde de 2016 em co-gestão pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e a pela Peace Parks Foundation (PPF) e abrange os Distrito de Mabote e Govuro, na província de Inhambane; e Massangena em Gaza com uma extensão territorial de 4 mil quilômetros quadrados.

Com cerca de 200 espécies arbóreas e 200 de gramíneas, no PNZ podem ser vistos também elefante, rinoceronte, búfalo, leopardo, leão, girafa, hipopótamo, impala, cudo, inhala, oribi, chango, piva, boi-cavalo, zebra, porco-bravo, crocodilo, cabrito do mato e hiena.

O Parque faz a transição entre as terras tropicais húmidas e as secas, sendo um importante local de passagem para os mamíferos nómadas que atravessam a região do Limpopo acompanhada de uma vegetação rica em acácias e florestas de miombo e mopane. A paisagem do Parque Nacional do Zinave é também enriquecida pelos carreiros de embondeiros ancestrais que se podem observar naquela Área de Conservação com uma extensão de 408,843 hectares.

O Parque Nacional das Quirimbas foi hoje, 25 de Julho, declarado Reserva da Biosfera, durante a Trigésima Sessão do Conselho Coordenador do Programa “Homem e a Biosfera”.

O evento decorre na Cidade de Palembang, província de Sumatra-Sul, Indonésia entre 23 e 28 de Julho de 2018. Moçambique participa no evento com uma delegação chefiada pela Vice-Ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira Pena da Silva, acompanhada pelo Director Geral da ANAC, Mateus Mutemba, pelo Administrador do Parque Nacional das Quirimbas, Albino Nhusse, e quadros do Ministério. Participam no evento 369 delegados representando 51 países de todos os continentes.

Reserva Mundial da Biosfera é um estatuto atribuído pelo Programa “Homem e Biosfera” (Man and Biosphere – MAB) da UNESCO a certas áreas protegidas. Esse estatuto é concedido a áreas protegidas que cobrem porções de ecossistemas terrestres ou costeiros e que cumprem certos requisitos, como buscar meios de conciliar a conservação e o uso sustentável dos elementos da biosfera, particularmente a diversidade biológica.

De referir que todas as zonas declaradas Reservas da Biosfera passam a pertencer a uma rede mundial, denominada REDE MUNDIAL DE RESERVAS DA BIOSFERA, sendo que, globalmente existem 681 Reservas em 122 países.

O Governo de Moçambique, através do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, submeteu a candidatura do Parque Nacional das Quirimbas para a categoria de Reserva da Biosfera. A candidatura foi precedida de um processo de consultas públicas aos níveis distrital, provincial e nacional e contou com a colaboração de parceiros de cooperação como a UNESCO, Agência Francesa para o Desenvolvimento e o PNUD. Esta é a primeira candidatura do país àquele estatuto, estando aberta a possibilidade de candidatar outras áreas de conservação para aquela prestigiante categoria.

A classificação como Reserva da Biosfera resulta de um processo competitivo internacional que inclui a avaliação de candidatura documental, pelo Comité Técnico Internacional de Conselheiros do Programa Homem e a Biosfera, e visitas de especialistas às áreas objecto da candidatura. Durante a cerimónia foi enaltecida a excelente qualidade da candidatura de Moçambique.

Advém para o país algumas vantagens de pertencer a Rede Mundial de Reservas da Biosfera, nomeadamente, o reconhecimento internacional, a valorização dos produtos locais, maior cooperação e projecção, o reforço da imagem como pólo de atracção turística, o potencial para o aumento de investimentos, a troca de experiências, soluções e informação com as outras Reservas da Rede Mundial.

Nome vulgar: Leopardo ou pantera;
Nome científico: Panthera pardus;
Dimensões: Até 2,90 metros;
Peso: Até 90 kg;
Principais armas: Mordida e patas;
Comportamento social: Solitário;
Velocidade: cerca de 60 km/h, salta cerca de 6 metros na horizontal e 3 metros na vertical;
Ataques a humanos: Em ambiente selvagem, são muito raros;
Quanto come: Até 3,2 quilos por dia;
Expectativa de vida: Até 15 anos na selva; 20 anos em cativeiro;
Dieta: Impalas, antílopes, macacos, babuínos, gnus;
Principais inimigos: Leões e tigres; hienas, cães selvagens (Mabeco);
Continente: Na sua maioria em África, na Ásia, e algumas partes da Europa;
Importância para Natureza: Ajudam a controlar o tamanho das populações de algumas espécies.
Se você encontrar um: Se não chegar perto demais, dificilmente será atacado.
Ameaça: devido a acção do homem, que destrói seu habitat e os caça o comércio ilegal de pele;
Extinção: Os leopardos encontram-se como vulneráveis na lista de espécies ameaçadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).

MAPUTO, 03 DE MAIO DE 2022 – A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) participa, em Durban, na África do Sul de 3 a 5 de Maio de 2022, na Feira Internacional de INDABA, a considerada maior do hemisfério sul de Viagens e Turismo.

Organizado pela South African Tourism, a feira se estabeleceu aos longos dos anos como a maior plantaforma de Turismo de África e não pode ser realizada em 2020 e 2021 por conta da Pandemia de COVID-19.

Durante a Feira, a ANAC vai interagir com profissionais ligados a indústria de turismo e viagens em particular no turismo de aventura, cinegético e o ecoturismo na perspectiva de atrair investimentos e visitantes para as áreas de conservação de Moçambique.

Como resultado do esforço da ANAC na atração de investimentos com vista a tornar as ACs mais apetecíveis ao Turismo Baseado na Natureza, a título de exemplo, no Parque Nacional de Maputo foi inaugurado recentemente o Lodge Milibangalala e em curso as obras de construção de outro lodge na Ponta Membene.

Moçambique participa na feira de INDABA com 19 empresas incluindo instituições do Governo, operadores de turismo e de hotelaria e Linhas Aéreas as de Moçambique.

Participam no evento pouco mais de 400 expositores africanos e 454 compradores na Feira de INDABA. Cerca de 47 países do mundo confirmaram a sua participação por considerar uma oportunidade para fazer negócios.

Na última edição da feira do turismo e viagem Indaba em 2019, a feira atraiu cerca de 6.200 delegados de todo o mundo, com 1.033 empresas expositoras de 19 países do continente, apresentando uma variedade de ofertas de viagens e turismo para quase 1.177 locais, regionais e internacionais compradores.

Além disso, quase 452 representantes da mídia local, regional e internacional participaram do da feira do turismo e viagem Indaba 2019, apontando para a estatura e perfil global da indústria de turismo do
continente africano.

NOTAS DO EDITOR

ANAC

Fundada em 2011, a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique é uma instituição do Estado responsável pela conservação da biodiversidade e pelo desenvolvimento sustentável do ecoturismo em Moçambique. Suas principais funções envolvem o planeamento, coordenação e execução de actividades em áreas de conservação, em parceria com outras organizações e comunidades locais. As áreas de conservação administradas pela ANAC ocupam cerca de 25% do território nacional de Moçambique, incluindo parques, reservas, áreas de protecção ambiental,
coutadas e fazendas de bravio.

Para mais informação:

+258 84096666 ou +258 843011717

Website: www.anac.gov.mz

Facebook: @mozconservacao

Instagram: anacconservacao

Twitter: @anacMocambique

MAPUTO, 04 DE ABRIL DE 2022 – A Directora Geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Celimira da Silva, efectuou uma visita de trabalho de 25 a 29 de Março de 2022, ao Parque Nacional da Gorongosa, Distrito de Gorongosa, província de Sofala.
Na ocasião, a Directora Geral da ANAC se inteirou sobre os preparativos da Abertura da Época Turistica que terá lugar no próximo dia 01 de Abril 2022, bem como visitou as instalações do novo acampamento turístico Muzimu do Parque Nacional da Gorongosa que irá iniciar a sua actividade a partir de Julho de 2022.

Celmira da Silva se inteirou ainda sobre o funcionamento do Centro de Educação Comunitária, os Campos de Iniciativas de Produtos Naturais, o Programa de Café na Serra da Gorongosa, o Laboratório de Biodiversidade Edward O. Wilson, o Departamento de Conservação do Parque onde foi informada sobre a Coexistência entre Seres Humanos e Fauna Bravia e o ponto de situação da Proteção e Fiscalização, o Programa de Resgate de Pangolins e o Departamento de Operações do Parque.

Durante a visita, Celmira da Silva interagiu com os estudantes de 3º curso de Mestrado em Biologia de Conservação que é ministrado em Moçambique exclusivamente no interior do Parque Nacional da Gorongosa em parceria com o consórcio de três universidades nacionais (ISPM, UniZambeze e UniLurio) e uma internacional (Universidade de Lisboa).

A visita da Directora Geral ANAC enquadra-se no âmbito de monitoria da implementação do Plano Estratégico da ANAC (2015-2024), bem como no Plano Quinquenal do Governo.

Localizado na província de Sofala, com pouco mais de quatro mil quilómetros quadrados, o Parque Nacional da Gorongosa é uma das maiores histórias de sucesso na restauração da vida selvagem de África. Em 2008, foi estabelecida uma parceria público-privada de vinte anos para a gestão conjunta do Parque, entre o Governo e a Fundação Carr, com o fim de assegurar a conservação da biodiversidade e incentivar o ecoturismo na Gorongosa e em 2018 o Governo de Moçambique aprovou a extensão por mais 25 anos do contrato de gestão conjunta do Parque Nacional da Gorongosa.

Não pode sair do Parque antes de ver espécies encantadoras como o leão, elefante, búfalo, hipopótamo, crocodilo, cudo, inhala, pala-pala, boi-cavalo e zebra. Aproveite para descobrir a incrível biodiversidade da Gorongosa.

Os visitantes ficam encantados ao visitar a antiga Casa dos Leões e o Miradouro dos Hipopótamos e atrações como as falésias calcárias de Cheringoma, o lago Urema e as planícies de inundações aluviais (tandos). Situada a noroeste do Parque, as cascatas do rio Murombodzi em plena Serra da Gorongosa são também um dos espectáculos que os visitantes normalmente querem ver.

O Parque Nacional da Gorongosa é um dos lugares mais bonitos e especiais de África. Graças ao seu terreno variado, à riqueza do seu solo, e à bênção de chuvas abundantes, a Gorongosa apresenta uma notável variedade de ecossistemas diferentes, cada um com o seu próprio “elenco de personagens”.

Para mais informações:
Contacto: +258 878497094, +258 846971704
Website: www.gorongosa.org
Email: contact@gorongosa.net / safari@gorongosa.net

ZINAVE, 09 DE MARÇO DE 2022 – A Directora Geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Celmira da Silva dirigiu nesta terça-feira, 08 de Março de 2022 no Parque Nacional do Zinave, Distrito de Mabote, Província de Inhambane a cerimónia de encerramento de curso de Fiscais de Florestas e Fauna Bravia.

Os Fiscais graduados vão reforçar o corpo de fiscalização do Parque Nacional do Zinave, num momento em que são lançadas várias ofensivas contra a caça furtiva e devastação de florestas, com a maior procura de produtos florestais e faunísticos.

Esta formação foi realizada pelo Parque Nacional do Zinave em coordenação com a Polícia da República de Moçambique, Colégio Sul africano para a Conservação da Fauna (SAWC), e a Peace Park Foundation (PPF). A mesma enquadra-se nas prioridades do Governo de Fiscalização para Preservação da Biodiversidade no Pais.

O Parque Nacional do Zinave faz parte das Áreas de Conservação Transfonteiriça do Grande Limpopo (ACTF) que incluiu os Parques Nacional do Banhine e Parque Nacional do Limpopo ambos na província de Gaza, Parque Nacional do Zinave na província de Inhambane e agrega os parques nacionais do Gonarezhou National Park no Zimbabwe e o Kruger National Park na África do Sul. A contiguidade destes 5 parques revela o caracter ecossistémico da Fauna e Flora da região, com grande potencial para indústria do Turismo e crescimento da economia de vida selvagem.

O Parque Nacional do Zinave oferece aos seus visitantes a oportunidade de apreciar a Fauna (elefante, girafa, hipopótamo, búfalo, impala, Cudo, Inhala, oribi, chango, antilope, piva, boi-cavalo,pala-pala, zebra, porco-bravo, crocodilo, cabrito do mato, hiena e diversas espécies de avifaunas e vistas paisagística naturais.

O Parque Nacional Zinave situa-se na província de Inhambane, a sul do rio Save é de fácil acesso no cruzamento de Mapinhane entre as estrada nacional 01 que liga com a sede do distrito de Mabote.

MAPUTO, 03 DE MARÇO DE 2022 – A Directora Geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Celmira da Silva disse nesta quinta-feira, nas cerimónias centrais, por ocasião de 03 de Março – Dia Mundial da Vida Selvagem que é urgente Recuperar as Espécies em Extinção para Equilibrar a vida no Planeta.

Na ocasião, Celmira da Silva disse que para garantir a continuidade dos recursos diversidade biológica a responsabilidade esta nas nossas mãos e precisa-se de ter um espírito de cidadania onde cada um de nós tem o seu papel para garantir um desenvolvimento sustentável e evitarmos a extinção massiva das espécies de flora e fauna.

Segundo Celmira da Siva, o Dia Mundial da Vida Selvagem acontece num momento especial, em que o país regista avanços em vários domínios, tais como: Redução da incidência de actos de caça furtiva, em especial de elefante e com o consequente aumento de casos de indivíduos condenados exemplarmente por práticas ligadas ao tráfico e comércio ilegal de produtos de vida selvagem e seus derivados; Aumento de cientistas moçambicanos em conservação da biodiversidade; Aumento efectivos de fauna nos parques, reservas, coutadas oficiais e fazendas de bravio, (elefantes, mabecos, zebras, impalas, entre outras); Reforço da capacidade de gestão dos parques, comunidades e fiscalização florestal e faunística; Colaboração transfronteiriça com os países vizinhos, monitoria telemétrica de algumas espécies como e o caso do elefante e leão; Aprovação do Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial e Plano de Ordenamento de Espaço Marítimo.

Na ocasião, a Directora Geral da ANAC aproveitou para agradecer e saudar de forma às comunidades locais, instituições públicas, parceiros de cooperação, gestores e todo o pessoal pela sua prontidão e resiliência na protecção da vida selvagem.

O Dia 03 de Março – Mundial da Vida Selvagem comemora-se este ano sob o lema “Recuperando espécies-chave para a restauração de ecossistemas”, que visa reflectir sobre as espécies de fauna e flora selvagens criticamente ameaçadas de extinção e enaltecer o papel destas espécies no equilíbrio dos ecossistemas. Esta data foi proclamada na 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas para assinalar a Assinatura da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES) Moçambique aderiu a esta Convenção, em 1981.

A ANAC é um instituto público, tutelado pelo Ministro da Terra e Ambiente, e que foi criado pelo Governo de Moçambique através do Decreto n.0 11/2011, de 25 de Maio, com o objectivo de administrar todas áreas de conservação em Moçambique. As Áreas de Conservação ocupam uma superfície correspondente a cerca de 25% do território nacional, sendo constituídas por Parques, Reservas, Áreas de Protecção Ambiental, Coutadas Oficiais, Fazendas do Bravio e Áreas de Conservação Comunitárias e outras categorias
de Áreas de Conservação legalmente criadas.

MAPUTO, 03 DE FEVEREIRO DE 2022 – O Primeiro-Ministro de Moçambique, Carlos Agostinho de Rosário empossou na quarta-feira, 2 de Fevereiro de 2022, em Maputo, Celmira Frederico Pena da Silva ao cargo da Directora Geral da Administração Nacional das Areas de Conservação (ANAC).

A data da sua nomeação, Celmira da Silva desempenhava as funções de Secretária Executiva do Conselho Nacional de Segurança Alimentar ( CONSAN) e dirigia o Secretariado Técnico da Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN).

A nova Directora Geral da ANAC foi Governadora da Província de Cabo Delegado, Vice-Ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) e também exerceu cargos de Direção e chefia no Ministério da Juventude e Desportos.

Celmira da Silva é licenciada em Linguistica pela Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo e mestrada em sociologia pelo Instituto Universitário de Lisboa de Portugal.

A ANAC é uma entidade do estado criada pelo Governo com o objetivo de administrar os Parques, Reservas, Coutadas Oficiais, Fazendas do Bravio e demais Áreas de Conservação legalmente criadas e colocadas sob a sua administração.

As áreas de conservação em Moçambique ocupam pouco mais de 18 milhões de hectares, que correspondem a cerca de 25 por cento do território Nacional e é constituída por nove Parques e seis Reservas Nacionais, duas áreas de protecção ambiental, 50 fazendas do bravio e 40 coutadas oficiais entre comunitárias e privadas.

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi e Esposa na sua visita ao distrito de Mecula onde se localiza a sede da Reserva Especial do Niassa (Mbatamila) participaram neste Sabádo, 31 de Julho de 2021 (Dia Mundial do Fiscal), na operação de troca de coleiras de monitoramento via satélite.

O Presidente da República em 2018 visitou a Reserva Especial do Niassa e participou na operação de troca de coleiras tendo baptizado um elefante com o nome de “Mr President”.

Em 2021, o Presidente da República e esposa participaram na operação de trocar de colar do elefante “Mr. President” tendo o paquiderme conseguido esquivar-se após várias tentativas, a equipa técnica da operação de troca de coleira optou por colocar a coleira noutro elefante designado pelo Presidente da República como “The Gentleman”.

De referir que a colocação de coleiras de monitoramento via satélite é uma das intervenções tecnológicas introduzidas nas nossas Áreas de Conservação para controlo dos movimentos de animais e dos elefantes em particular permitindo conhecer o seu habitat, dispersão, seus movimentos sazonais e factores determinantes desses mesmos movimentos, incluindo até preferências alimentares o que possibilita planificar melhor o esforço de fiscalização bem como prevenir o conflito homem – animal.

Esta operação de troca de coleiras de monitoramento via satélite foi testemunhado também pela Ministra da Terra e Ambiente e o Ministro de Devolução e das Terras Áridas e Semi-Áridas da República do Quénia.