MAPUTO, 21 DE AGOSTO DE 2023 – Um grupo de cerca de seis Elefantes encontra-se em circulação na zona de Picoco, distrito de Boane, na província de Maputo, desde o dia 20 de Agosto de 2023.

A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) desencadeou, de imediato, acções com vista a monitorar o movimento dos animais.

Assim, para que os elefantes não constituam perigo para as populações, a ANAC accionou medidas preventivas que consistiram na localização do grupo de elefantes vistos em Picoco, Boane, afim de colocação de colar num dos elefantes-líder do grupo, de modo a permitir seu afugentamento e retorno para o seu habitat.

 

O aparecimento de elefantes em algumas localidades dos distritos de Namaacha, Boane, Matutuine, Moamba, Magude e Manhiça, na província de Maputo, deve-se à ligação entre os corredores naturais dos elefantes nesta região, desde os tempos passados, sabido que a província de Maputo, sempre, foi um privilegiado ecossistema dos paquidermes devido a sua riqueza ecológica para a vida selvagem.

Importa, no entanto, referir que os elefantes fazem parte das cinco espécies de fauna bravia de grande porte, sendo importante que as populações se mantenham distantes, evitando se aproximar para permitir que as actividades de controlo e afugentamento decorram sem interferência.

Assim, apelamos a população em geral para evitar aproximar-se das imediações onde os animais se encontram. (x)

MAPUTO 18 DE AGOSTO DE 2023 – A Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) reuniu-se entre os dias 17 e 18 de Agosto de 2023, no distrito de Matutuine, província de Maputo para iniciar o processo de discussão da proposta do decreto de revisão das taxas e tarifas das Áreas de Conservação volvidos cerca de cinco anos.
Na proposta actual de revisão das taxas pretende Estimular Turismo doméstico; Adequar aos procedimentos regionais; Simplificação do pagamento; Reflectir sobre pagamento Online das Taxas entre outros pontos.
O governo fixou as taxas pela exploração dos recursos faunísticos e da emissão de licença de caça e carteira de caçador guia através dos Decretos Nº 83/2017 de 29 de Dezembros e através do Decreto nº 84/2017 de 29 de Dezembro que fixa os valores das taxas devidas pelo acesso e utilização dos recursos naturais, pela compensação ao esforço de conservação e pelos serviços ecológicos nas áreas de conservação.
Moçambique possui uma diversidade de recursos naturais, habitats e espécies. Em reconhecimento do valor desses recursos e da necessidade de preservá-los, Moçambique estabeleceu uma rede de áreas de conservação (ACs) que cobrem cerca de 25% da superfície terrestre do país e uma porção marinha. É composto por 10 parques nacionais, 6 reservas nacionais, 20 Coutadas Oficiais, 50 fazendas do bravio e três áreas de conservação comunitárias.
A Administração Nacional das Áreas de Conservação é o órgão do Estado responsável por administrar esta rede das áreas de conservação e tem por objectivo, entre outros, assegurar a implementação de políticas de conservação da biodiversidade e gerir as áreas de conservação; promover a conservação da biodiversidade e assegurar a gestão da vida selvagem em todo o território nacional; assegurar a conservação da biodiversidade, das paisagens e do património associado, através do Sistema Nacional de Áreas de Conservação; definir os mecanismos de administração e uso sustentável das áreas de conservação; e estabelecer infraestrutura para a gestão da biodiversidade e atividades económicas em áreas de conservação, a fim de garantir sua auto-suficiência.(x)
MAPUTO, 15 DE AGOSTO DE 2023 – São cerca de 430 quilómetros de estrada, que os funcionários da Procuradoria Provincial do Niassa, liderado pelo Procurador Chefe Provincial percorreram até o Distrito de Mecula, no âmbito da actividade de controlo da legalidade.
O Procurador Chefe Provincial Niassa, João Nhane disse que para além de trabalhar na sede do Distrito de Mecula, houve uma necessidade de inteira-se sobre os trabalhos junto da Reserva Especial do Niassa que dista a 30 quilómetros da vila sede de Mecula.
“…𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘢𝘥𝘳𝘢 𝘯𝘰 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘰 𝘥𝘢 𝘢𝘤𝘵𝘪𝘷𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘪çã𝘰. É 𝘶𝘮𝘢 𝘵𝘳𝘰𝘤𝘢 𝘥𝘦 𝘦𝘹𝘱𝘦𝘳𝘪ê𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘣𝘰𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 á𝘳𝘦𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰” – disse Procurador Chefe Provincial do Niassa, João Nhane.
João Nhane disse ainda que devido as distâncias, em futuras ocasiões poderão visitar os blocos dos operadores dentro da Reserva Especial do Niassa.
“𝘍𝘪𝘤𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘰𝘱𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘢 𝘙𝘦𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢, 𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰, 𝘢𝘴 𝘥𝘪𝘴𝘵â𝘯𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘦 𝘰𝘴 𝘮𝘦𝘪𝘰𝘴, 𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘫𝘢, 𝘢𝘴 𝘭𝘰𝘨í𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘴 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘴 𝘢𝘤𝘢𝘳𝘳𝘦𝘵𝘢𝘮 𝘥𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢çã𝘰 𝘦𝘹𝘪𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦. 𝘎𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳í𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘹𝘦𝘮𝘱𝘭𝘰, 𝘵𝘦𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘰𝘴 𝘭𝘰𝘤𝘢𝘪𝘴 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘰𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘮 𝘢 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘰𝘳𝘢çã𝘰 𝘪𝘭𝘦𝘨𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘦𝘪𝘳𝘰𝘴” – disse o Procurador Chefe Provincial do Niassa, João Nhane.
Por seu turno, o Represente do Administrador da Reserva Especial do Niassa, Nilton Cuna disse que a visita foi importante porque a delegação explicou sobre quais são os passos a serem dados em casos de materiais apreendidos dentro da reserva.
“𝘈 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢 𝘧𝘰𝘪 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘣𝘰𝘢, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘢𝘮 𝘵𝘦𝘳 𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘴𝘪𝘣𝘪𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘥𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘢 𝘙𝘦𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢. É 𝘶𝘮 𝘨𝘳𝘶𝘱𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘳𝘦𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢. 𝘜𝘮 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰 𝘢𝘴𝘱𝘦𝘤𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘢 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘯𝘰𝘴 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪𝘤𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘪𝘴 𝘴ã𝘰 𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘰𝘶 𝘵𝘳𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘤𝘰𝘳𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘓𝘦𝘪 𝘢 𝘴𝘦 𝘥𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘰 𝘮𝘢𝘵𝘦𝘳𝘪𝘢𝘭 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘦𝘯𝘥𝘪𝘥𝘰 𝘥𝘢 𝘙𝘦𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢 𝘌𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘥𝘰 𝘕𝘪𝘢𝘴𝘴𝘢” – Represente do Administrador da Reserva Especial do Niassa, Nilton Cuna.
A Reserva Especial do Niassa é gerido no âmbito de um Acordo de parceria Público-privada entre o Governo de Moçambique, representado pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e a Wildlife Conservation Society (WCS).
A Reserva Especial do Niassa é uma das maioríssimas reservas de África, e do país com cerca de 42 mil quilómetro quadrado e a sua sede esta localizada no Distrito de Mecula, província do Niassa. (x)

MAPUTO, 13 DE AGOSTO DE 2023 – A National Geographic (NG) tem 8.4 milhões de membros em todo mundo e é traduzido em 32 idiomas, uma das revistas mais importante do mundo, com mais de 50 milhões de leitores fiéis que recebem mensalmente a revista, as Áreas de Conservação de Moçambique em destaque para o mundo.

𝐒ã𝐨 𝟏𝟗 𝐩á𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐝𝐢𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐨𝐬 𝐞𝐬𝐟𝐨𝐫ç𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 Á𝐫𝐞𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐨ç𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞, 𝐇𝐢𝐬𝐭ó𝐫𝐢𝐚, 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚, 𝐅𝐥𝐨𝐫𝐚 𝐞 𝐅𝐚𝐮𝐧𝐚 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐍𝐢𝐚𝐬𝐬𝐚.

𝘜𝘮𝘢 𝘳𝘦𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘢𝘭𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢 𝘭𝘦𝘳.

𝘊𝘰𝘮 𝘰 𝘵í𝘵𝘶𝘭𝘰 “𝘜𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘔𝘢𝘪𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘙𝘦𝘨𝘪õ𝘦𝘴 𝘚𝘦𝘭𝘷𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘥𝘢 Á𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢 𝘦𝘴𝘵á 𝘗𝘳𝘰𝘴𝘱𝘦𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 – 𝘗𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘰𝘴 𝘩𝘢𝘣𝘪𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘭𝘰𝘤𝘢𝘪𝘴 𝘵ê𝘮 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘦𝘮 𝘴𝘦𝘶 𝘴𝘶𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰” 𝘢 𝘳𝘦𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦 𝘢𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 50 𝘮𝘪𝘭𝘩õ𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘧𝘪é𝘪𝘴 𝘥𝘢 𝘕𝘎.

A pesquisa decorreu de 2019 a 2022, com o apoio da Direcção Geral da ANAC, técnicos, um dos melhores fotográficos do mundo da National Geographic, Thomas Peschak, a escritora Leonie Joubert visitaram a Reserva Especial do Niassa.

𝐂𝐨𝐦𝐨 é 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐍𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐆𝐞𝐨𝐠𝐫𝐚𝐩𝐡𝐢𝐜 𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞 𝐚 𝐑𝐞𝐬𝐞𝐫𝐯𝐚 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐍𝐢𝐚𝐬𝐬𝐚?

Maior do que a Suíça em 16.300 milhas quadradas, a Reserva Especial do Niassa foi estabelecida em 1954 como uma reserva de caça e se tornou uma área nacional protegida em 1999.

É 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳𝘦𝘴 á𝘳𝘦𝘢𝘴 𝘴𝘦𝘭𝘷𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘢𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢𝘯𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘰𝘶𝘷𝘪𝘶 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳, 𝘦𝘯𝘤𝘢𝘱𝘴𝘶𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘯𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘢𝘧𝘢𝘴𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘦 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘴𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘶𝘱𝘦𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘢 𝘴𝘢𝘯𝘨𝘳𝘦𝘯𝘵𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘤𝘪𝘷𝘪𝘭 𝘥𝘦 16 𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘰 𝘱𝘢í𝘴, 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘳𝘮𝘪𝘯𝘰𝘶 𝘦𝘮 1992. É 𝘰 𝘭𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦𝘭𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘭𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘢𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢𝘯𝘰 – 𝘦𝘭𝘦𝘧𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴, 𝘣ú𝘧𝘢𝘭𝘰𝘴, 𝘭𝘦õ𝘦𝘴, 𝘤ã𝘦𝘴 𝘴𝘦𝘭𝘷𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘢𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢𝘯𝘰𝘴 – 𝘢𝘭é𝘮 𝘥𝘦 𝘤𝘶𝘳𝘪𝘰𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢 𝘻𝘦𝘣𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘉𝘰𝘦𝘩𝘮, 𝘢 𝘪𝘮𝘱𝘢𝘭𝘢 𝘥𝘦 𝘑𝘰𝘩𝘯𝘴𝘵𝘰𝘯 𝘦 𝘰 𝘨𝘯𝘶 𝘥𝘦 𝘕𝘪𝘢𝘴𝘴𝘢. 𝘚𝘶𝘢𝘴 𝘦𝘹𝘵𝘦𝘯𝘴𝘢𝘴 𝘱𝘭𝘢𝘯í𝘤𝘪𝘦𝘴 𝘴ã𝘰 𝘣𝘰𝘳𝘥𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘣𝘰𝘴𝘲𝘶𝘦𝘴, 𝘧𝘭𝘰𝘳𝘦𝘴𝘵𝘢𝘴 𝘦 𝘱𝘭𝘢𝘯í𝘤𝘪𝘦𝘴 𝘢𝘭𝘶𝘷𝘪𝘢𝘪𝘴 𝘦 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘪𝘭𝘩𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘪𝘯𝘴𝘦𝘭𝘣𝘦𝘳𝘨𝘴 𝘥𝘦 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘪𝘵𝘰 – 𝘢𝘧𝘭𝘰𝘳𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘳𝘰𝘤𝘩𝘰𝘴𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘨𝘢𝘭𝘦õ𝘦𝘴 𝘯𝘰 𝘰𝘤𝘦𝘢𝘯𝘰.

Na Reserva Especial do Niassa, em Moçambique, as pessoas coabitam com os macacos babuínos, os pássaros guiam os caçadores de mel, e os Elefantes estão aumentar cada vez mais na reserva.

𝐂𝐥𝐢𝐜𝐚 𝐧𝐨 𝐋𝐢𝐧𝐤 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐥𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬:

https://www.nationalgeographic.com/…/niassa-reserve…

O Elefante é o maior mamífero Terrestre.

  • Nome comum: Elefante-africano
  • Nome científico: Loxodonta africana
  • Classe: mamíferos
  • Alimentação: herbívoro
  • Coletivo: manada
  • Expectativa média de vida na natureza: Até 70 anos
  • Tamanho: 2,50 a 3,95 m de altura até os ombros
  • Peso: 2,5 a 7 toneladas
  • Status de conservação: Vulnerável
  • Tendência populacional: Em aumento

Os elefantes se organizam em uma sociedade matriarcal, o que significa que vivem em grupos liderados por fêmeas. A matriarca é geralmente a maior e a mais velha. Ela comanda uma manada composta por diferentes gerações, que inclui outras fêmeas e seus filhotes. Os machos adultos tendem a se movimentar sozinhos, às vezes formando grupos menores apenas de machos que possuem certa relação uns com os outros.

𝐎 𝐩𝐞𝐫í𝐨𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐠𝐞𝐬𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐞𝐥𝐞𝐟𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 é 𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐦𝐚𝐦í𝐟𝐞𝐫𝐨𝐬 — 𝐪𝐮𝐚𝐬𝐞 𝟐𝟐 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬. 𝐎𝐬 𝐞𝐥𝐞𝐟𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐣á 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐦 𝐩𝐞𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝟗𝟎 𝐪𝐮𝐢𝐥𝐨𝐬 𝐞 𝐦𝐞𝐝𝐞𝐦 𝐜𝐞𝐫𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐮𝐦 𝐦𝐞𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚.

𝐕𝐨𝐜ê 𝐒𝐚𝐛𝐢𝐚?

  • Os elefantes são capazes de se reconhecer no espelho — algo que poucos animais conseguem fazer.
  • Os membros de uma família de elefantes mostram sinais de luto e podem visitar os ossos do falecido por anos, tocando-os com suas trombas.
  • Os banhos de lama protegem os elefantes do sol e limpam a pele de insetos e carrapatos.
  • Os elefantes-africanos podem comer até 136 quilos de comida por dia.
  • Os elefantes emitem sons poderosos em baixa frequência para se comunicarem em longas distâncias.

𝐏𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 é 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐄𝐥𝐞𝐟𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐬ã𝐨 𝐈𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬?

Os elefantes são animais majestosos, os jardineiros da floresta e das savanas, responsáveis pela germinação de muitas plantas que não crescem sem passar pelo seu sistema digestivo. Milhões de turistas viajam pelo mundo a cada ano para vê-los, ajudando a gerar renda e emprego para o sector do turismo nos países onde vivem.

𝐍ã𝐨 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐞𝐦 𝐦𝐚𝐫𝐟𝐢𝐦 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐫𝐜𝐚𝐝𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐧𝐞𝐦 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐟𝐢𝐦 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐚𝐣𝐚𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐞𝐱𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫.

𝘼 𝘾𝙖ç𝙖 𝙁𝙪𝙧𝙩𝙞𝙫𝙖 𝙙𝙤 𝙀𝙡𝙚𝙛𝙖𝙣𝙩𝙚 é 𝘾𝙧𝙞𝙢𝙚, 𝙖 𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚 𝙞𝙡𝙚𝙜𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙛𝙞𝙢 é 𝘾𝙧𝙞𝙢𝙚, 𝙤 𝙏𝙧𝙖𝙣𝙨𝙥𝙤𝙧𝙩𝙚 𝙞𝙡𝙚𝙜𝙖𝙡 é 𝘾𝙧𝙞𝙢𝙚 𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖 𝙎𝙪𝙟𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙖 𝙋𝙚𝙣𝙖 𝙙𝙚 𝙋𝙧𝙞𝙨ã𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙤𝙧 𝙖𝙩é 16 𝙖𝙣𝙤𝙨.

MAPUTO, 11 DE AGOSTO DE 2023 – A Ministra de Terra e Ambiente, Ivete Maibaze disse nesta sexta-feira, na Cidade de Pemba, Província de Cabo Delegado, Norte de Moçambique, que o Plano de Gestão e Negócio da Reserva da Biosfera das Qurimbas 2023-2032 visa assegurar a consolidação da gestão da biodiversidade e de desenvolvimento social e económica das comunidades locais e esta orçado em 34 milhões dólares americano.

O Instrumento, deverá fortalecer a coordenação dos mecanismos e iniciativas de conservação da biodiversidade ao nível da província de Cabo Delgado, disse a Ministra, acrescentando que nesta perspectiva, pretende-se fortalecer a capacidade institucional nas áreas de formação, pesquisa, monitoria e fiscalização da biodiversidade com vista a ter maiores ganhos ambientais.

Segundo Ivete Maibaze, pretende-se melhorar a implementação dos compromissos locais, regionais e internacionais de manutenção da biodiversidade, promoção de valores socioculturais tendo em vista o uso racional dos recursos naturais e serviços ecossistemicos.

“Na componente de Gestão de Negócios tem como principal objectivo avaliar e desenvolver uma estratégia abrangente, através da determinação das necessidades financeiras de longo prazo”, disse Ivete Maibaze.

 

Com a atribuição deste Estatuto de Conservação da Biodiversidade, Moçambique passou a integrar o grupo de 134 Países, com Reservas da Biosfera, que totalizam 738 no Mundo inteiro, reconhecidas pela Organização das Nações Unida para a Educação e Cultura (UNESCO), das quais 22 em áreas transfronteiriças, assegurou Maibaze.

A atribuição do Estatuto de Reserva de Biosfera ditou a necessidade de aprimorar e reforçar os instrumentos de gestão do Parque por forma a responder os critérios globais de gestão dos recursos naturais, no quadro Estatutário das Reservas da Biosfera da Organização das Nações Unida para a Educação e Cultura (UNESCO) Programa “Homem e Biosfera”.

 

“A materialização dos instrumentos de apoio à gestão, para o reforço dos programas de conservação, de gestão de negócios e da comunicação é resultado da estratégia do Governo de Moçambique na mobilização de parcerias para o desenvolvimento da Rede Nacional das Áreas de Conservação. Assim sendo, o alcance deste desiderato foi possível através da colaboração com a UNESCO e a Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento” disse Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibze.

A Ministra da Terra e Ambiente disse que no âmbito do estabelecimento do programa de biosfera, esta colaboração com os nossos parceiros tinha como um dos grandes objectivos “Fortalecer a capacidade de Gestão da Reserva da Biosfera das Quirimbas”.

“Queremos nesta ocasião, de viva voz, como parte integrante dos 134 Países integrantes da Rede das Reservas de Biosfera Mundial, reiterar o nosso compromisso na implementação das recomendações da Assembleia da AfriMAB, no concernente as matérias de Colaboração e Gestão, Pesquisa, Juventude e Envolvimento das Comunidades Locais”, assegurou a Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.

O Parque Nacional do Arquipélago das Quirimbas foi declarado Reserva da Biosfera, em Julho de 2018, pelo Conselho Internacional de Coordenação do Programa “Homem e Biosfera”. A sua declaração foi o culminar de um processo de estudos científicos que, concluiu que o Parque Nacional do Arquipélago das Quirimbas reunia os requisitos universais, para este acto e, fazendo desta área de conservação a primeira do género no País. (x)

MAPUTO, 10 DE AGOSTO DE 2023 – O leão é um grande predador (assim como crocodilos, tubarões e outros felinos de grande porte, como o tigre). E somente por essa característica primordial ele já tem uma enorme importância para o equilíbrio do ecossistema de onde vivem.

Praticamente todas as pesquisas que tinham como foco os grandes predadores da natureza, acabaram concluindo que eles são os seres vivos mais importantes a habitarem o nosso planeta.

E, o motivo é bem simples: são eles que impedem a proliferação de muitas outras espécies, o que acarretaria um desequilíbrio em massa em todo o meio ambiente.

A importância do leão para a natureza para o Homem é a mesma de todo grande predador, que é manter o ecossistema de onde vive equilibrado entre as espécies, para que nenhuma população se sobreponha à outra.

Uma das coisas que mais vem causando o desaparecimento dos leões na natureza, além da caça ilegal, é a diminuição territorial deles. Como esses felinos possuem um senso de território muito forte, quando perdem seu habitat, ficam desnorteados, e mais vulneráveis.(x)

VILANCULOS, 31 DE JULHO DE 2023 – A Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze dirigiu nesta segunda-feira, 31 de Julho de 2023, a Cerimónia Central do Dia Internacional do Fiscal de Florestas e Fauna Bravia, sob o lema “Fiscais de Florestas e Fauna Engajados na Protecção do Património Natural e na Coexistência Homem-Fauna Bravia”.

Na ocasião, a Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze endereçou parabéns a todos os fiscais de florestas e fauna bravia, extensivos a todos os colaboradores das áreas de conservação, em particular do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto que acolhe esta cerimónia, pelos resultados alcançados não somente na protecção e fiscalização da diversidade biológica, mas também pelos esforços empreendidos na busca de soluções para a melhoria das condições de vida das comunidades.

A Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze reconheceu igualmente, contributo das comunidades locais, como os verdadeiros guardiões da natureza e reitorou o compromisso do Governo em assegurar a melhoria da capacidade de fiscalização de parques e reservas.

“𝘙𝘦𝘪𝘵𝘦𝘳𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘰 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘳𝘰𝘮𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢𝘴𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘢 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘢 𝘤𝘢𝘱𝘢𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘦 𝘧𝘪𝘴𝘤𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢çã𝘰 𝘥𝘢𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢𝘴 á𝘳𝘦𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢çã𝘰, 𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘯𝘥𝘪çõ𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘣𝘢𝘭𝘩𝘰 𝘦, 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳í𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘵𝘰𝘮𝘢𝘳 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘰𝘱𝘰𝘳𝘵𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘹𝘰𝘳𝘵𝘢𝘳 𝘢𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘤𝘦𝘪𝘳𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘦 𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘤𝘰𝘰𝘳𝘥𝘦𝘯𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘮𝘰𝘣𝘪𝘭𝘪𝘻𝘢𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘧𝘰𝘳ç𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘷𝘢𝘳 𝘢𝘴 𝘪𝘯𝘤𝘪𝘥ê𝘯𝘤𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘰𝘴 𝘤𝘳𝘪𝘮𝘦𝘴 𝘢𝘮𝘣𝘪𝘦𝘯𝘵𝘢𝘪𝘴.” – afirmou Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

A Comemoração do Dia Mundial foi marcado pela atribuição de Diplomas e Cristais aos melhores fiscais do ano 2022.

Moçambique dispõe de uma rede de áreas de conservação que ocupam cerca de 25% da superfície terrestre, que são protegidos por um efectivo de perto de pouco mais de 900 fiscais do estado e cerca de 1000 ao serviço das áreas sob gestão do sector privado, dentre estas as coutadas e fazendas de bravio.(x)

BAZARUTO, 31 DE JULHO DE 2023- A Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze inaugurou nesta segunda-feira, 31 de Julho, as infraestruturas de Gestão do Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto compostas por blocos de quartos suites, balneários, escritório com recepção para visitantes, bloco de refeitório, armazéns e uma central eléctrica de painéis solares que totalizam um investimento aproximado de cerca de 39 milhões de meticais.

“𝘈 𝘤𝘰𝘯𝘤𝘳𝘦𝘵𝘪𝘻𝘢çã𝘰 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘮𝘢𝘳𝘤𝘰, 𝘥𝘦𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦 𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘵é𝘨𝘪𝘢 𝘥𝘰 𝘎𝘰𝘷𝘦𝘳𝘯𝘰 𝘥𝘦 𝘔𝘰ç𝘢𝘮𝘣𝘪𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘮 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘰𝘷𝘦𝘳 𝘗𝘢𝘳𝘤𝘦𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘗ú𝘣𝘭𝘪𝘤𝘰-𝘗𝘳𝘪𝘷𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘰-𝘨𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘢 𝘙𝘦𝘥𝘦 𝘕𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘢𝘴 Á𝘳𝘦𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘊𝘰𝘯𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢çã𝘰 𝘷𝘪𝘴𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘴𝘶𝘴𝘵𝘦𝘯𝘵𝘢𝘣𝘪𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢 𝘨𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘥𝘢 𝘣𝘪𝘰𝘥𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘦 𝘤𝘢𝘱𝘪𝘵𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢çã𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘮𝘦𝘤𝘢𝘯𝘪𝘴𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘨𝘦𝘳𝘢çã𝘰 𝘥𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢𝘴. 𝘍𝘰𝘪 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘱𝘦𝘤𝘵𝘪𝘷𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘮 𝘋𝘦𝘻𝘦𝘮𝘣𝘳𝘰 𝘥𝘦 2017, 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘯𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘰 𝘢𝘤𝘰𝘳𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘤𝘰-𝘨𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘈𝘧𝘳𝘪𝘤𝘢𝘯 𝘗𝘢𝘳𝘬𝘴, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘨𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘥𝘰 𝘗𝘢𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘕𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘰 𝘈𝘳𝘲𝘶𝘪𝘱é𝘭𝘢𝘨𝘰 𝘥𝘰 𝘉𝘢𝘻𝘢𝘳𝘶𝘵𝘰.” – disse Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

O Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto acolheu, nesta segunda-feira, 31 de Julho,  as cerimónias centrais da Comemoração do Dia Internacional de Fiscais da Florestas e Fauna Bravia.(x)

MAPUTO, 09 DE JULHO DE 2023 – A Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, revelou neste sábado, 08 de Julho de 2023, na Cidade de Maputo, na Reunião Nacional sobre o Conflito Homem e Fauna Bravia que decorreu sob o lema “Comunidades Locais convivendo de forma pacífica e harmoniosa com a Fauna Bravia”, que o pais registou mais de 160 casos de perdas de vida humanas de 2019 a 2022.

“ A nossa preocupação prende-se com o facto de nos 45 distritos em causa, ter se registado, de 2019 a 2022, cerca de 168 casos de perda de vidas humanas e destruição de 955 hectares de culturas diversas, de entre elas Milho, Gergelim, Mexoeira, Hortícolas; cujas espécies mais problemáticas são: Elefante (Maputo, Manica, Sofala, Nampula e Niassa), Crocodilo (Tete, Sofala e Manica), Hipopótamo (Sofala e Tete), Hiena (Maputo e Gaza) e Búfalo (Maputo, Gaza e Sofala)” – revelou Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

Na ocasião, Ivete Maibaze explicou que a Reunião Nacional sobre o Conflito Homem e Fauna Bravia visava uma reflexão em conjunto de forma aberta e franca, bem como colher experiências de alguns países da região sobre o Conflito Homem e Fauna Bravia.

“Por isso, neste dia em que nos propusemos a reflectir em conjunto, temos a plena convicção de que iremos discutir os problemas de forma aberta e franca e trocar experiências com os representantes dos países convidados, assim como com as áreas de conservação, que já vêm implementando novas abordagens consentâneas. Teremos a aportunidade de colher experiências de alguns países da região, bem como aprimorar os mecanismos de coordenação intersectorial para a implementação efectiva da Estratégia de Gestão do Conflito Homem – Fauna Bravia, de modo a garantir que a coexistência entre o Homem e Fauna Bravia seja efectivamente pacífica.É fundamental ter em consideração que o Conflito Homem – Fauna bravia é um fenómeno que se vêm arrastando, especialmente desde os primórdios da prática da agricultura, tendo como uma das causas principais a disputa de espaço e recursos naturais para a sobrevivência. Por outro lado, é um facto que novas ocupações de áreas resultantes do crescimento acelerado da população humana é um dos potenciais factores do conflito Homem – Fauna Bravia. Ademais algumas acções ou práticas humanas, tais como: perseguições ou caça furtiva de determinadas espécies animais, queimadas descontroladas, ocupação de rotas ou corredores de migração dos animais, práticas agrícolas inadequadas (agricultura itinerante, nas baixas dos rios, monoculturas), urbanização pouco ordenada, procura de água para as necessidades básicas e certas técnicas de pesca nos rios e lagos são outros factores a não perder de vista” – Explicou Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

Ivete Maibaze disse que no quadro dos esforços do Governo com vista a mitigar este mal, destacou o afugentamento, translocações, controle GPS por colar, reforço de vedação, abate de animais problemáticos, sensibilização comunitária, formação de técnicos em mecanismos de mitigação.

“A coexistência não deve ser vista como ausência de conflito, mas como um factor que proporciona escolhas feitas pelo homem para compartilhar paisagens e recursos naturais com a fauna bravia, de forma sustentável” – disse Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

Portanto, a Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze aproveitou a ocasião para deixar uma palavra de apreço aos parceiros de cooperação pela colaboração que têm estado a prestar, não só nas questões específicas de gestão de conflito Homem- Fauna Bravia, assim como em todas as actividades que permitem que as áreas de conservação continuem um verdadeiro património natural com potencial para gerar receitas e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A Reunião Nacional sobre o Conflito Homem – Fauna Bravia acontece poucos dias depois da Celebração do Jubileu dos Parques Nacionais de Banhine e do Zinave que decorreu a 26 de Junho no Zinave, e do VII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, ambos eventos dirigidos Presidente da República de Moçambique e Dr. Honoris Causa em Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas, Filipe Jacinto Nyusi.

“Nas duas ocasiões, o Chefe de Estado afirmou que, em Moçambique, temos estado a promover uma convivência positiva entre a fauna bravia e as comunidades, através de iniciativas de personalização de espécies, fazendo menção à atribuição de nomes aos animais selvagens, nomeadamente, os elefantes Mr. President e Gentleman, o rinoceronte Princess Innocent e o búfalo Reconciliation” – disse Ivete Maibaze, Ministra da Terra e Ambiente.

Dos 154 distritos que Moçambique possui, 45 são considerados críticos em termos de ocorrência de Conflito Homem-Fauna Bravia.

Participaram na Reunião sobre o Conflito Homem e Fauna Bravia diferentes actores nomeadamente: Quadros séniores do Ministério da Terra e Ambiente, Administradores de Parques e Reservas Nacionais, Directores Provinciais de Desenvolvimento Territorial e Ambiente (DPDTA), Directores de Serviços Provinciais de Ambiente, Parceiros de Cooperação, Sector Privado, ONGs, Gestores das Áreas de Conservação Transfronteiriça que que partilharam experiências na gestão e mitigação de conflito Homem e Fauna Bravia, líderes Comunitários das zonas tampão das áreas de conservação.(x)